Recivil
Blog

Clipping – Brasileiro casa e se divorcia mais – Jornal O Tempo

RIO DE JANEIRO – As Estatísticas do Registro Civil, divulgadas ontem pelo Instituto Brasileiro de Estatísticas (IBGE), mostram que o brasileiro está casando mais. No entanto, o número de separações e divórcios também cresceu e são as mulheres que continuam a cuidar dos filhos após o fim do casamento. Em 2006, foram realizados 889.828 casamentos no Brasil, 6,5% a mais do que em 2005 (835.846). Já o aumento de separações foi de 1,4%, também no comparativo com 2005. Os divórcios concedidos no último ano cresceram 7,7% em relação ao ano anterior, passando de 150.714 para 162.244.

De acordo com o IBGE, o aumento no número de casamentos registrados segue uma tendência observada desde 2002 e resulta, em parte, da legalização de uniões consensuais. Entre as mulheres, a maior “taxa de nupcialidade legal” ocorreu no grupo de 20 a 24 anos (30,0%). Já os homens tiveram taxa mais elevada na faixa de 25 a 29 anos (35,8%). As taxas das mulheres são maiores apenas nos dois grupos mais jovens (15 a 19 anos e 20 a 24 anos). Nos demais, as taxas observadas para homens são, sistematicamente, maiores.

Idades
Os dados do registro civil permitem ainda calcular a idade média dos homens e das mulheres à época do casamento. Em 2006, observou-se que, para os homens, a idade média no primeiro casamento foi de 28,3 anos e, para as mulheres, 25,4 anos. Quando o cálculo considerou todos os casamentos, a média de idade dos homens elevou-se para 30,6 anos e a das mulheres para 27,2 anos. Dezembro tem sido o mês com mais casamentos, devido ao aumento da massa salarial, sobretudo com o 13º salário.

E, se o número de casamentos cresceu, o de separações também. O aumento foi de 1,4% no comparativo com 2005. A análise das 101.820 separações ocorridas em 2006 mostra aumento no Norte (14%), Nordeste (5,1%), Sul (2,6%) e Centro-Oeste (9,9%). No Sudeste, houve queda de 1,3%. s divórcios concedidos no último ano cresceram 7,7% em relação ao ano anterior, passando de 150.714 para 162.244.

Há uma tendência de crescimento em todas as grandes regiões, principalmente no Norte, com aumento de 16,6%. A maior parte das separações concedidas no Brasil em 2006 foi consensual (76,0%). Apenas em Roraima, o percentual de separações consensuais (48,2%) foi menor do que o de separações não consensuais (51,8%). Das separações não consensuais concedidas em todo o país, 10,7% foram solicitadas por mulheres alegando “conduta desonrosa” ou “grave violação do casamento”. Pelos mesmos motivos, 3,2% das separações foram requeridas pelos homens.

De todos os divórcios concedidos no ano passado, 70,1% foram diretos. A opção por encerrar o casamento pelo divórcio direto tem sido uma alternativa para reduzir os trâmites judiciais, já que o tempo mínimo de separação de fato para dar entrada no processo de divórcio direto é de dois anos, somente um ano a mais que para os processos em que os casais passaram anteriormente pela separação judicial.

Há quase que uma hegemonia das mulheres na guarda dos filhos menores. Em 2006, 89,2% dos divórcios concedidos no Brasil tiveram a responsabilidade pelos filhos concedida às mulheres. (Agência O Globo)

 


 

Após enfrentar preconceito, pedagoga vai se casar de novo


REGINA WERNECK
Existe vida, sim, depois do divórcio. E isso é um fato tanto para homens quanto para as mulheres. Apesar disso, ainda há um pouco de preconceito em relação à mulher divorciada. A pedagoga e redatora da revista “Cristã” Katy Lopes, 45, casou aos 19 anos e divorciou litigiosamente aos 21 e ela conta que não foi fácil. “Para começar, sofri intolerância na minha própria família. E na hora de ser entrevistada para um emprego, eu recebia muitas cantadas dos homens e mulheres me olhavam estranho. Mas hoje é diferente, não existe problema em ser divorciada.”

Katy conta também que, logo após o divórcio, ela namorou um rapaz por mais de três anos, mas a família dele impediu qualquer inteção de noivado e casamento. “Nos separamos dizendo um para o outro ‘eu te amo’. Foi muito dolorido. Mas, como não sou mulher de ficar sozinha, logo encontrei um homem maravilhoso, com quem estou hoje”, afirma a pedagoga, que ainda não tem filhos. Ela irá oficializar a união com Gilmar Penido, que já dura 12 anos, no civil e religioso, no ano que vem.

Diferenças
O empresário Marcos Elian Auad, 56, está no terceiro casamento e tem três filhos – um do primeiro e dois do último. “Na minha opinião, quando um homem se separa, perde o lar, a referência de família porque, geralmente, é a mulher que fica em casa e com os filhos. Então ele começa a sair e parte para o ‘crime’. Sai com várias mulheres até cansar, até encontrar uma de que gosta mais e resolver sossegar”, explica o empresário. Para ele, o maior problema é a diferença de hábitos.

“No namoro não tem a convivência diária do casamento e os hábitos que cada um tem não incomodam tanto. Quando os problemas começam a acumular, vai deixando de ser bom”, afirma. No entanto, para ele, a experiência faz a pessoa minimizar os erros e não repeti-los em outro relacionamento. “É uma questão de amadurecimento. A pessoa já foi casada e já viveu uma experiência, sabe o que dá certo. Então a tendência é reduzir os erros”, diz.



 

Morte violenta entre homens cai 17%


RIO DE JANEIRO – A taxa de mortalidade entre os homens de 15 a 24 anos por causas violentas ficou em 124,4 por 100 mil habitantes no país em 2006, um recuo de 17,7% em relação a 2002. Os números foram divulgados ontem pelo IBGE. Pesquisadores observam, no entanto, que a tendência de redução das mortes entre jovens do sexo masculino verificada no período de quatro anos “parece estar sofrendo uma interrupção”, se considerada a comparação de 2005 com 2006, quando a variação foi de apenas – 0,8%.

A maior taxa entre as Unidades da Federação foi registrada no Rio de Janeiro: 216 mortes violentas por 100 mil habitantes, apesar da redução de 20% em relação a 2002. São Paulo, com 125 mortes por 100 mil em 2006, destacou-se como o Estado que apresentou o segundo maior recuo da taxa nos cinco anos pesquisados (-46,5%), só superado por Roraima (-63,5%). Os maiores aumentos no período foram verificados em Alagoas (+42%), no Maranhão (+32%) e no Rio Grande do Norte (+29%).

As mortes violentas, não naturais, são causadas principalmente por homicídios e acidentes de trânsito. Chefe da Coordenação de População e Indicadores Sociais do IBGE, Luiz Antônio Pinto de Oliveira observou que, ao comparar Unidades da Federação, é preciso levar em conta o peso da população metropolitana, que no Rio representa cerca de 75% da população do Estado.

O sociólogo Gláucio Soares, do Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (Iuperj), atribui a redução das mortes de homens jovens de 2003 a 2006 a fatores como o Estatuto do Desarmamento, que vigora desde dezembro de 2003 e criminalizou o porte de arma de fogo por civis, com exceções para casos previstos em legislação própria. No caso das mulheres, o porcentual de óbitos por morte violenta, no total do País, ficou praticamente estável em 2006 (4,1%) em relação a 1990 (4,3%). (Agência Estado)



 

Um em cinco partos é de mãe adolescente


SÃO PAULO – O índice de partos em mães adolescentes no Brasil representou 20,5% do total de nascimentos no país em 2006. O número teve uma ligeira queda em relação ao ano anterior (20,7%). A realidade entre as regiões brasileiras é desigual, e o percentual de partos em mulheres com menos de 20 anos chega a quase dobrar entre as diferentes unidades federativas. Enquanto no Maranhão o índice de partos em adolescentes foi de 27,6%, no Distrito Federal foi de 15,3%.

Os dados do IBGE foram tabulados com informações levantadas nos cartórios do país em 2006. Nos últimos dez anos, o índice de partos em adolescentes caiu em três regiões, Sudeste, Sul e Centro- Oeste, e aumentou em duas – Norte e Nordeste. No país, o número permanece praticamente estável desde 2002, quando o índice foi de 19,9%. Em 2006, os percentuais no Sul e Sudeste ficaram abaixo da média brasileira e dos demais, acima.

O levantamento do IBGE mostra declínio de registros de nascimento. Em 2006 foram registrados 2.799.128 milhões de nascimentos em todo o país em 2006, cerca de 75 mil a menos do que no ano anterior (2.874.753 milhões), ou seja, uma queda de 2,6%. Só na região Norte houve aumento do número de registros (254,5 mil), 417 a mais do que em 2005 (254,1 mil), sendo que se concentraram no Estados do Amapá (11,4%), Roraima (8,2%), Pará (1,4%) e Tocantins (0,3%). (Folhapress)


 
Fonte: Jornal O Tempo
 

Posts relacionados

TJ gaúcho nega investigação de paternidade em nome de relação socioafetiva

Giovanna
12 anos ago

TJPB realizará licitação para contratar empresa que vai realizar concurso público para cartórios

Giovanna
12 anos ago

Erro de software obriga casais a se divorciarem duas vezes no Reino Unido

Giovanna
10 anos ago
Sair da versão mobile